sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Pesqueiro do Italiano


Pesqueiro do Italiano – Muitos grandes redondos fizeram a alegria de nossos amigos

Local: Pesqueiro do Italiano – Estiva Gerbi – SP
Data: 13 de setembro de 2009
Olá amigos
Nosso amigo Rogério, juntamente com o nosso amigo Camelo, estiveram no Pesqueiro do Italiano na cidade de Estiva Gerbi, no interior de SP.
Eles tiveram a companhia do Matheus, Rafinha e Anderson em uma ótima pescaria.
Tambacu - Rafinha
Tambacu - Rafinha
Tambacu - Anderson
Tambacu - Anderson
Tambacu - Camelo
Tambacu - Camelo
Todos os redondos, além das dezenas de piaus foram fisgados com os chicotonhos das Bóias Barão e com a Cevadeira da Barão, foi um peixe atrás do outro o dia todo.
Matheus - Tambacu
Matheus - Tambacu
Piau - Camelo
Piau - Camelo . ..
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Tambacu
Tambacu
Tambacu - Camelo
Tambacu - Camelo
Tambacu - Anderson
Tambacu - Anderson
A parte da tarde os peixes ficaram muito mais ativos e vários outros exemplares foram fisgados com os kits da Barão.
Tambacu - Rogério
Tambacu - Rogério
Tambacus - Rogério e Rafa
Tambacus - Rogério e Rafa

Tambacu - Matheus
Tambacu – Matheus
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Tambacu
Tambacu
Alguns dias depois desta pescaria, fomos informados que foram soltos mais de 50 exemplares entre 8 e 22kg no lago principal do pesqueiro. Com certeza as próximas pescarias serão muito produtivas.
Gostaria de agradecer a todos do pesqueiro e aos companheiros de pesca.
Deixe seu comentário no final desta matéria.

Abraços a todos!!!

Postagem: José Eduardo Elesbão
e-mail: malucosporpesca@gmail.com

Massa para Carpas - Húngara, Espelho, Capim e outras!!!


Massa para carpas – húngara, espelho, capim, etc

01– MASSA P/ CARPAS:
  • Farinha de Trigo
  • Ki-suco ( morango ou uva )
  • Queijo Parmesão ralado
  • Algodão
MODO DE PREPARO :
Misture a farinha, o queijo e o suco em pó ( adicione um pouco de água ) e faça uma massa bem
Compacta e estique-a como se fosse uma pizza, coloque algodão esfarelado por cima como se fosse o recheio e misture bem.
Faça uma bola grande e ponha em um saco fora da geladeira.
Faça a massa pelo menos dois dias antes de pescar.
02 – MASSA P/ CARPA ( todas ) :
  • 01 Kg de Batata Doce
  • 250g de Amendoim
  • 350g de Farinha de Milho (biju)
  • 15 Paçocas
  • 100g de Açucar Cristal
MODO DE PREPARO :
Cozinhe a batata e torre o amendoim.
Amasse a batata e bata o amendoim no liquidificador, mas não deixe em pó, deixe em pedaços grandes.
Misture todos ingredientes em uma bacia. A massa vai ficar esfarelada, vai ficar ideal para a pesca.
Agora é só pressionar a massa no chuveirinho e arremessar.
03 – MASSA P/ CARPAS
  • 06 Copos de Farinha de Milho
  • 03 Copos de Farinha de Mandioca Crua
  • 05 Colheres ( sopa ) de Açucar
  • 02 Litros de água
MODO DE PREPARO :
Ferva 02 litros de água com o açucar. Depois que ferver por 02 minutos, desligue o fogo e adicione a farinha de milho. Mexa +- 02 minutos e acrescente 02 copos de farinha de mandioca e continue mexendo.
Coloque a massa em outra vasilha e deixe esfriar +- 5 minutos e adicione 01 copo de farinha de mandioca e continue mexendo. Se a massa ficar muito mole, adicione mais um pouco de farinha de mandioca.

Boa Pescaria!!!


Postagem: José Eduardo Elesbão
e-mail: malucosporpesca@gmail.com

Massa para Carpa Cabeçuda


Massas para Carpa Cabeçuda

01 – MASSA P/ CARPA CABEÇUDA :
  • ½ Kg de Farinha de Mandioca 1Kg de Batata Doce
  • 50g de Polvilho Doce ½ lata de Ração de cachorro
  • 06 Paçocas de Amendoim 01 Banana Nanica
  • 01 xíc. De Açucar Cristal 01 Gema de Ovo
  • ¼ lata de Leite Condensado
MODO DE PREPARO :
Coloque os ingredientes secos ( parte I ) em um recipiente e misture bem.
Em outro recipiente coloque os ingredientes úmidos ( parte II ) e faça uma massa.
Na hora da pescaria pegue um pouco da massa úmida e vá adicionando a massa seca até obter uma massa consistente. Então é só colocar no chuveirinho.
Obs.: se a massa ficar muito mole ao arremessar, acrescente mais um pouco da massa seca.
É extremamente importante que a massa fique consistente,porém, ela deverá se dissolver aos poucos dentro d´água para atrair os peixes.
 
02 – MASSA P/ CARPA CABEÇUDA :


  • 2Kg de Batata Doce
  • 01 Pacote de suco de Morango ou Uva
  • 01 copo de água
  • ½ copo de Farinha de Trigo
  • ½ copo de Açucar
  • 1Kg de Farinha de Mandioca
  • 100g de Queijo Ralado
MODO DE PREPARO :
Misture todos os ingredientes e vá colocando água para fazer a liga na massa.
Sove até soltar das mãos.

03 – MASSA P/ CARPA CABEÇUDA :
  • 1Kg de Batata Doce Branca Cozida e sem fibras
  • 1Kg de Farinha de Mandioca Crua
  • 200g de Missô
  • 10 Paçocas
  • 02 Bananas Nanicas
  • 200g de leite em pó
  • 02 xíc. De Açucar Cristal
  • 500g de Ração de Peixe
MODO DE PREPARO :
Amasse as bananas e adicione o missô, misture bem esses dois ingredientes para que não sobre pedaços.
Adicione a batata, o açucar, a paçoca e o leite em pó e vá sovando. Misture bem devagar a farinha de mandioca e a ração. Por fim adicione o açucar.
Se a massa ficar muito esfarelenta, adicione um pouco de água.

Boa Pescaria!!!

Postagem: José Eduardo Elesbão
e-mail: malucosporpesca@gmail.com

Massa para Tilápia


Massas para Tilápia

01 – MASSA P/ TILÁPIA :
  • 04 Bananas amassadas
  • 06 Paçocas de Amendoim
  • 50g. de Queijo Ralado
  • 01 Batata Doce ( cozida e amassada )
  • 02 Colheres de Mel
  • 04 Colheres de Achocolatado em Pó
  • 01 Ovo ( clara e gema )
MODO DE PREPARO :
Misture tudo e faça bolinhas de aproximadamente 1 centimetro de diâmetro.
Obs.: Você pode variar um pouco, passando as bolinhas prontas em brocais dourados ou prateados.

02 – MASSA P/ TILÁPIA :
  • 500g de Farinha de Trigo
  • 200g de Farinha de Mandioca
  • 100g de Queijo Parmesão Ralado
  • ½ copo de Groselha ou 01 pct. de suco em pó de Morango
MODO DE PREPARO :
Misture tudo e vá colocando água quente até dar o ponto de massa.
Faça rolinhos semelhantes a de um nhoque com comprimento de uma caneta e coloque-os em água fervendo.
Assim que eles boiarem, retire-os com uma escumadeira e deixe esfriar.
Corte os rolinhos em pequenos pedaços de 1 cm. E passe na farinha de mandioca para não grudarem uns nos outros.

03 – MASSA P/ TILÁPIA :
  • 400g de Farinha de Trigo
  • 100g de Farinha de Mandioca
  • 50g de Queijo Ralado
  • 01 Envelope de Erva Doce
MODO DE PREPARO :
Misture tudo e acrescente água quente para dar liga na massa.
Faça bolinhas mais ou menos do tamanho do anzol e coloque-as para cozinhar em água fervente. Assim que elas subirem para a superfície, retire-as e as coloque em um recipiente com farinha de rosca. Guardar em uma lata bem fechada.

04 – MASSA P/ TILÁPIA :
  • 300g de Ração Flutuante p/ peixe
  • 200g de Ração de Coelho
  • 100 g de Farinha de Trigo
  • 02 Paçocas de Amendoim
MODO DE PREPARO :
Amasse as rações até virarem pó. Misture o resto dos ingredientes e amasse bem e adicione um pouco de água quente para dar liga.
05 – MASSA P/ TILÁPIA :
  • 200g de Farinha de Trigo
  • 01 Colher (sopa) de Achocolatado em Pó
  • 04 Paçocas e Amendoim
  • 01 Banana Nanica crua e amassada.
MODO DE PREPARO :
Amasse e misture tudo até ficar em ponto de massa.

Boa Pescaria!!!


Postagem: José Eduardo Elesbão
e-mail: malucosporpesca@gmail.com

Massas para Pacu, Tambacu e Tambaqui


Massas para Pacu, Tambacu e Tambaqui

01 – MASSA CHEIROSA :
  • 500g de Farinha de Mandioca Crua
  • ½ copo de Suco de Laranja
  • 01 colher ( sopa ) de Farinha de Trigo
  • 01 colher ( sopa ) de Groselha
MODO DE PREPARO :
Coloque todos os ingredientes em uma vasilha e misture bem, acrescente água aos poucos para dar liga. Faça bolinhas do tamanho de um coquinho e as coloque separadas em cima de uma mesa ou da pia da cozinha.
Agora ferva água e coloque as bolinhas para cozinhar. Assim que elas subirem, retire-as da água e passe-as na farinha de mandioca. Depois que esfriar, coloque as bolinhas em um saco plástico e guarde na geladeira. De preferência na gaveta de verduras.
Obs.: Esta massa deverá ser feita um dia antes da pescaria
02 – MASSA VERMELHA :
  • 1 Kg de Farinha de Trigo
  • 200g de Farinha de Mandioca
  • 02 Envelopes de Suco em Pó ( morango ou uva )
  • Água
MODO DE PREPARO :
Misture tudo e acrescente água até ficar uma massa consistente. Se ficar mole, acrescente farinha de trigo.
Faça bolinhas de 01cm e vá colocando em água fervendo para cozinhar. A bolinha vai afundar e depois de 5 min. Ela vai boiar e é aí que você vai retira-las da ´gua e passar na farinha de mandioca. Guarde as bolinhas em uma lata bem fechada.
Obs.: As bolinhas terão melhor resultado depois de uma semana, pois estarão azedas.
Obs.: Depois de prontas, pegue uma bolinha e a jogue no chão a uma altura de 2mt, e se ela pular, está ok. Caso ela fique grudada no chão, a massa não deu certo.
03 – MASSA DE MARACUJÁ DOCE :
  • 02 Medidas de Farinha de Trigo
  • 01 Medida de Açucar
  • Suco concentrado de Maracujá ( natural ) até dar liga
MODO DE PREPARO :
Misture a farinha e o açucar e coloque o suco de maracujá até obter uma massa consistente.
Faça bolinhas do tamanho de uma bolinha de gude e cozinhe em água fervente. Retire-as da água assim que ficarem na superfície da panela. Passe-as no Fubá.

Boa Pescaria!!!


Postagem: José Eduardo Elesbão
e-mail: malucosporpesca@gmail.com

Como montar equipamento para pesca de fundo.


Como montar equipamento para pesca de fundo

Olá amigos
Nesta matéria vamos falar um pouco sobre uma das técnicas mais simples e mais usada em todos os pesqueiros. A pesca de fundo.
Hoje, 90% dos peixes atacam no fundo. Isso não quer dizer que se fisgue os mesmos peixes com bóia ou com a isca flutuando, mas a pescaria de fundo ainda nos trás ótimos resultados com quase todas as espécies.
O material é simples e a montagem do equipamento é mais simples ainda.

Passada a linha da carretilha/molinete pelos passadores da vara, coloque um chumbo solto na linha e amarre-a no girador do chicote/encastoado. O importante é deixar a chumbada solta na linha.
Muitos pescadores amarram a chumbada, de forma que ao atacar a isca, o peixe sinta a resistência do peso da chumbada e acaba soltando sua isca.
Com a chumbada solta, ao puxar a isca, o peixe não sentirá essa resistência pois a linha será puxada por dentro da chumbada e vc conseguirá fisgar o peixe mais facilmente.
O chicote/encastoado pode ser feito de várias maneiras. Eu prefiro usar um girador, linha mono 0,50mm e o anzol direto na linha.
Porém a maioria dos pescadores usam um cabo de aço para a confecção do chicote. A segurança em não se perder o peixe com o cabo de aço é bem maior, mas com o anzol direto na linha o peixe ataca bem mais.
Um boa opção é o fluorcarbono bem mais resistente do que as linhas mono.
Para a pesca geral em pesqueiros uso os chicotes de linha 0,50 ou cabo de aço de 10 a 15lb no máximo.
Mas para uma pescaria mais pesada onde temos por exemplo pirararas com mais de 20kg, aí sim uso um chicote de cabo de aço de 40lbs ou de linha 0,80mm.


Abraços e boas pescarias


Postagem: José Eduardo Elesbão
e-mail: malucosporpesca@gmail.com

Boas cevedeiras, como pescar com elas?


Como montar e pescar com bóia cevadeira

Olá amigos!
Hoje vamos falar um pouco sobre a pesca com bóias cevadeiras, tão usadas e que gera tantas dúvidas.
Na maioria dos pesqueiros, os peixes são alimentados com ração flutuante, (Guabi). Com isso, o peixe fica condicionado a tal tipo de alimentação e esta serve de ceva na hora da pescaria.
Bóias Cevadeiras
Bóias Cevadeiras

Na pescaria com varas de mão ou mais próximas a margem, pode-se arremessar a ração com as mãos ou com o estilingue, porém em grandes lagos, é necessário jogar a ração de 20 a 60 mts da margem e para isso foi criada a bóia cevadeira.
Parente próximo das bóias torpedos/foguetinhos, a cevadeira possui um compartimento (copo) acoplado a uma bóia (isopor) e com uma chumbada na parte inferior. Enchendo o copo de ração, o isopor serve como tampa até que a bóia caia na água, o copo afunde e a ração seja liberada.
Em muitos casos, o peixe fica tão condicionado que basta a bóia bater na água que os peixes já começam a pular.

Montagem do Equipamento:

Amarração

As bóias cevadeiras têm um pequeno rabicho amarrado a um girador. A grande dúvida da galera é onde amarrar a linha da carretilha e onde amarrar o chicote com o anzol.
Conjunto montado
Conjunto montado

O girador por sua vez tem dois lados. De um lado você vai amarrar a linha da carretilha e a bóia. Do outro lado somente o chicote com o anzol. Assim você poderá perceber que a função do girador é exercida. Do contrário, a linha irá torcer com facilidade.
Seqüência de amarração
Seqüência de amarração

Iscas

As iscas mais usadas com a cevadeira são: miçangas, ração úmida e ração artificial (cortiça/EVA), mas nada impede de se usar massas, salsichas ou outra isca.
Iscas de Cortiça
Iscas de Cortiça

Iscas de Cortiça e miçanga
Iscas de Cortiça e miçanga

Miçangas
Miçangas

Chicote

O chicote pode ser feito de diversas maneiras, depende muito do lugar e do tipo de peixe a ser pescado:
Tilápias
Chicote de 1,5 mts de linha 0,28mm. Bóinha n.0 para regular a altura da isca e anzol maruseigo com miçanga ou anzol Chinú n.2 a 4 com ração úmida.
Pacus e Tambas
Chicote de 1,5 a 2 mts de linha 0,50mm. Bóinha nº 0 para regular a altura da isca. Anzol Maruseigo com miçanga ou Chinú n. 4 a 8 com ração. Se necessário colocar 3 a 4 rações no anzol.
Carpas, Matrinxãs e outras espécies
Também atacam nessa modalidade. Lembrando que o anzol é amarrado direto na linha do chicote, não usando assim qualquer tipo de empate.
Sempre há um risco grande de você fisgar um Tamba com mais de 20 kg com um anzol pequeno, mas em 90% das vezes, o peixe é fisgado pelo beiço, não atingindo a dentição. O risco é no final da briga, quando o peixe se vira, se debate e a linha passa pelos dentes. Mas com calma e sorte o pescador leva o peixe pra foto.
Abraços e boa pescaria com bóias cevadeiras.

Dúvidas, Críticas e Sugestões também podem ser feitas através de nossos comentários no final de cada matéria.


Postagem: José Eduardo Elesbão
e-mail: malucosporpesca@gmail.com

Como pescar com bóias torpedo


Dicas para pescar com bóias torpedo – Como prender a isca

Data: Outubro de 2009
Fotos tiradas no Pesqueiro Pantanosso – Olá Amigos Pescadores,

Há pouco tempo escrevi uma matéria de como fazer a massa de beijinho, a famosa isca de cor branca, muito famosa nos pesqueiros.
Recebi alguns e-mails sobre dúvidas de como arremessar a cevadeira/torpedinho com o beijinho, sem que a isca escape do anzol.
Pescando esse final de semana no Pantanosso, aproveitei que nosso amigo Leandro estava montando o equipamento e tirei duas fotos para ilustrar o funcionamento.
Leandro segurando uma bóia torpedo no Pantanosso
Leandro – Bóia torpedo – Pesqueiro Pantanosso
A idéia é bem simples, e serve para pendurar qualquer isca na bóia: Salsicha, massa, beijinho, guabi, miçanga, etc.
Material necessário:
  • Bóia cevadeira ou bóia torpedo (ou torpedinho);
  • Alfinete, agulha, ou qualquer objeto fino o suficiente para fixar no buraco do anzol. Já cheguei a usar aqueles cabos de aço rígido para fazer a montagem;
Como montar ?
  • Coloque o alfinete no meio da bóia, fazendo com que sua ponta fique para cima;
  • Prenda o buraco do anzol no alfinete;
  • Arremesse;
Torpedo com alfinete segurando anzol e beijinho
Torpedo com alfinete segurando anzol e beijinho
Durante o arremesso, o anzol escapará sozinho do alfinete.
Simples, rápido e prático!
Abraços e boas fisgadas

Caso tenham alguma dúvida, estou a disposição no e-mail robson@fishingtur.com.br .
Dúvidas, Críticas e Sugestões também podem ser feitas através de nossos comentários no final de cada matéria.

Postagem: José Eduardo Elesbão
e-mail: malucosporpesca@gmail.com

Isca de Beijinho


Isca de beijinho – Eficiente e rápida – funciona em todos os pesqueiros

Recebi alguns e-mails dos amigos pescadores que escrevem para o Fishingtur, com dúvidas de como fazer o famoso beijinho.
Pesqueiros como Pantanosso, Tio Oscar e Centro de Pesca Taquari foram os grandes disseminadores dessa isca que é muito boa para a pesca de Tambacus / Pacus / Tambaquis. Muita gente também chama de “dangô”, que é uma isca de cor branca, no formato de bolinhas, que lembra o doce chamado de beijinho.
Ingredientes:
- 1 lata de leite condensado;
- Leite em pó ou mistura pronta para bolo de côco;
Ingredientes para a massa de beijinho
Ingredientes usados para fazer a massa

Existem duas receitas que eu uso, embora algumas pessoas coloquem outras essências. A natural, com leite condensado e leite em pó e a com essência de côco, onde troco o leite em pó pela mistura de bolo pronta, sabor côco.
Modo de preparo:

Despeje o conteúdo da lata de leite condensado dentro de uma vasilha e vá acrescentando leite em pó ou mistura para bolo até que vire uma massa consistente.
Em um primeiro momento, o resultado será uma massa grudenta, sem liga. Deixe descansar na geladeira, por duas horas.
Após retirar da geladeira, acrescente mais leite em pó ou mistura para bolo e sove a massa por igual, com força. Não deixe passar do ponto, pois pode cristalizar e ficar muito dura.
Dica:

Uma dica importante é utilizar torpedinhos para arremesso, alternando a profundidade. Para conseguir arremessos longos, prenda um alfinete no corpo do isopor da bóia e coloque o mesmo no “olho” do anzol.
Após fisgar seu Tamba, não deixe de postar aqui o comentário!
Não deixe de nos enviar comentários e sugestões.


Um abraço e boas pescarias!


Postagem: José Eduardo Elesbão
e-mail: malucosporpesca@gmail.com

Como usar iscas de superfície.


Iscas de Superfície – veja outra opção da pesca com salsicha flutuando e a pesca com geléia de mocotó

Técnica para Pesqueiros: Iscas de superfície (sem bóia)
Caros amigos pescadores,

Neste artigo tentaremos mostrar a vocês como fazemos a montagem do equipamento para a pesca dos grandes Tambaquis e Tambacus (os chamados Redondos) nos pesqueiros aqui da região de Goiânia-Go. Isso também pode ser usado nos pesqueiros de São Paulo.
Primeiramente tentaremos explicar porque os grandes redondos não são fisgados facilmente: -eles normalmente são mais “lentos”, não tem a agilidade dos menores, e por isso não conseguem chegar antes nas iscas lançadas na superfície. Esses peixes maiores também têm a característica de se alimentar chegando à superfície devagarzinho e abocanhando a isca e  indo para o fundo novamente. Por isso essa pescaria requer um pouco de paciência para ter o efeito esperado, como a maioria das técnicas de pesca.

Salsicha flutuante (sem bóia)
Após muito observar a técnica utilizada por pescadores em pesqueiros e a maneira do peixe de se alimentar nestes locais, chegamos à conclusão que esta técnica de pescaria se torna a mais eficaz no momento. Com a bóia os peixes vêm saindo também, mas quando estão manhosos não. Comprovamos isso após pegarmos diversos peixes de tamanhos variados, todos eles “criados”, ou seja, bem grandinhos.
Utilizando esta técnica de pesca você estará se arriscando a pegar também peixes de couro, como pintados, cacharas, cachapiras e pirararas. Acreditamos que estes peixes acostumaram a se alimentar na superfície devido ao resto de comida jogado nos lagos dos pesqueiros.
Então vamos ao que interessa: a montagem da salsicha flutuante (sem bóia).
O que você vai precisar é:
·         uma faca
·         pedaços de Eva cor laranja cortados em círculos imitando pedaço de salsicha
·         anzol robaleiro, ou anzol wide gape
·         macarrão cru
Material usado para a salsicha flutuante
Material usado para a salsicha flutuante

Procedimento:

1.       Prenda o anzol robaleiro direto na linha multifilamento sem girador ou bóia
2.       Coloque o pedaço de Eva que imita a salsicha passando pelo anzol até o final
3.       Passe o anzol pela salsicha por dentro, como se fosse embuti-lo
4.       Coloque pedaços de macarrão cru até firmar a isca no anzol
Segue abaixo algumas figuras ilustrativas.
Anzol e EVA
Anzol e EVA

Anzol, eva e salsicha
Anzol, eva e salsicha

Anzol, Eva, Salsicha e Macarrão
Anzol, Eva, Salsicha e Macarrão

Salsicha Flutuante
Salsicha Flutuante

Salsicha Flutuante
Salsicha Flutuante

Salsicha flutuante
Salsicha flutuante

Fotos da isca boiando:

Salsicha na Superfície
Salsicha na Superfície

Salcicha flutuante
Salcicha flutuante

Salsicha
Salsicha

Geléia de Mocotó flutuante (sem bóia)

A geléia também é muito utilizada nos pesqueiros de nossa região. Esta isca é difícil de arremeçar com bóia, pois um pedaço grande de geléia pesa muito na hora do arremeço e a bóia não vai longe. Por isso usamos diretamente no anzol, sem bóia.

Geléia de Mocotó
Geléia de Mocotó

Arremece uns pedaços de geléia onde você estiver pescando e observe se os peixes estão atacando na superfície.

Peixes comendo na superfície
Peixes comendo na superfície

Outra dica é usar um pedaço de vela para que a linha não afunde, nos 10 ou 20 metros próximo da isca. Pode-se recolher a isca colocando a vela e pressionando junto à linha. Da mesma maneira que se passa cerol na linha de pipa.

Peixes na Superfície
Peixes na Superfície

Peixes na superfície
Peixes na superfície

Pelo fato de não usar encastoado, pode-se perder peixes, que mordem o anzol e a linha junto. Conosco tem ocorrido com pouca freqüência, mas de vez em quando acontece.  Por isso a fisgada tem que ser certeira, bem firme.

Caso estiver pescando com linha monofilamento, aconselhamos colocar a linha multifilamento como chicote. Não use encastoado de aço, pois afunda a isca.

Outra opção seria um chicote de linha flúorcarbono de leader, usando um nó para unir as duas linhas.
Este leader evita que você perca alguns peixes, pois é muito resistente a abrasão, ou seja, quando a linha passa pelos dentes do peixe ela não arrebenta facilmente.

O que você vai precisar é:

·         uma faca
·         geléia de mocotó cortados em pedaços de uns 05cm
·         anzol caranheiro com haste comprida 3/0
·         uma vela

Procedimento:

1.       Prenda o anzol caranheiro com haste comprida 3/0 direto na linha sem girador ou bóia.
2.       Passe o anzol pelo pedaço de geléia iscando pelo centro e fisgando novamente para trás, sempre deixando a ponta do anzol de fora.

Pode-se trocar a geléia de mocotó por pele de porco ou pele de frango, pão ou pão de queijo. Temos visto muitos peixes saindo desta maneira.

Pele de porco ou pele de frango flutuante (sem bóia)


Portanto se você deseja pegar os maiores redondos na superfície faça uma ceva próxima ao local onde estiver pescando com pedaços de salsicha, geléia, pele de porco ou pele de frango, pão ou até mesmo pão de queijo e observe qual dessas iscas tem maior efeito. Use a que tiver sendo mais “atacada” pelos peixes.
Por aqui temos observado a maior procura pela salsicha e geléia.

Sempre que mudar o peso das iscas regule a carretilha novamente para evitar cabeleira.

Espero ter ajudado alguns pescadores a pegar seus troféus.

Até a próxima!

Boa Pescaria!!!

Postagem: José Eduardo Elesbão
e-mail: malucosporpesca@gmail.com

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Pesqueiro Lago Azul (Amigos do Loucos por Pesca)


Fui em busca dos gigantes nessa última sexta-feira com um leitor do site. Ele queria pegar sua primeira Pirarara e grandes peixes e para isso não poderia levá-lo em outro lugar senão no Lago Azul. Acompanhem essa pescaria que foi um show de fisgadas e peixes na foto.

Durante a semana muita chuva, ventos fortes e temporais atingiram praticamente todo o estado de São Paulo. Eu e meu amigo Edson ficamos torcendo para o tempo mudar, pois tínhamos programado uma pescaria para o final da semana, em dia a definir conforme estivesse o clima. Quinta-feira finalmente a chuva deu uma trégua e o sol apareceu para esquentar um pouco nossas esperanças. Combinamos então de ir na sexta-feira para o reduto de gigantes e a escolha não poderia ser melhor.
Chegamos ao pesqueiro por volta das 8 horas e logo começamos a armar nossos equipamentos. Como de costume comecei pelas varas de fundo, aproveitando que nesse horário os peixes de couro costumam estar mais ativos. O Edson também utilizou a mesma estratégia.
Não deu tempo nem de terminar a montagem dos materiais. A vara armada com salsicha flutuante começou a envergar e o Edson garantiu a fisgada. Briga boa e uma Pincachara vem pra foto.

Bom início para nos dar ótima expectativa para o decorrer do dia.

Menos de 15 minutos depois, meu torpedo que acabara de montar com minhocoçu e chicote de 2 metros afundou com tudo. Iniciei uma briga pesada e com tomadas de linha violentas. No começo não sabia o que podia estar do outro lado da linha, mas aos poucos fui percebendo que se tratava de uma Pirarara.
Enquanto isso, o Edson fisgou outra Pincachara, dessa vez com minhocoçu a 2 metros da margem. Os peixes pareciam famintos e como o pesqueiro estava vazio ainda, atacavam sem medo.
Vara numa mão e máquina na outra pra registrar o momento.

Após cerca de 20 minutos meu peixe se entregou e veio a confirmação. A primeira Pirarara do dia estava em meus braços.

Soltando o belo exemplar de 15kg.

Nesse momento alguns pescadores começaram a chegar ao Lago Azul.
Finalmente comecei a armar minha vara para pescar com cevadeira. Uma Kenzaki 2,7m, carretilha Brisa 10.000 com linha 0,38mm e chicote de 2 metros de linha 0,45mm araty.
Os peixes subiam manhosos ainda, mas garanti o primeiro tamba na miçanga marrom e eva no olho do anzol.

Tambacu de 19kg e muita disposição pra brigar.

Começou um vento forte que atrapalhou nossa pescaria e ficamos quase uma hora sem ações, até que o Edson engatou uma bela Pirarara. Infelizmente no final da briga ela escapou e deixou o pescador na vontade.
Em seguida, na cevadeira com miçanga e eva, outro Tamba na ponta da linha.

As coisas pareciam melhorar novamente e a vara armada em uma das esquinas para peixes de couro deitou. Teria o Edson sua recompensa pela Pira perdida?
Enquanto isso, outra vara armada no cantinho envergou bastante e tínhamos um dublê de brigadoras. Não conseguimos tirar junto, mas aos poucos as bigodudas vieram pro Loucos por Pesca.


Ao meio-dia, o sol estava muito forte e os redondos começaram a subir mais.
Hora para uma cena engraçada e curiosa. Ouvimos um barulho vindo das árvores e dois lagartos apareceram. Distraídos com a pescaria, demoramos para perceber um deles devorando nossas iscas.

Sai daí que essas são para os gigantes.

Voltando a pescaria, era hora do Edson pegar seu primeiro grande “redondo”. O sorriso no rosto do pescador era muito grande e me contagiou. Nosso leitor já tinha pego a primeira Pirarara da sua vida e agora era a vez do Tambacu.

Logo em seguida, foi minha vez de brigar. A receita se repetia, cevadeira na água e miçanga com eva devorada.

Esse era largo e muito brigador.

Soltei o peixe, e logo no primeiro arremesso engatei outro. Não havia dúvidas, tínhamos escolhido um ótimo dia para pescar.

Outro bicho muito largo e briguento.

Nesse momento, resolvemos fazer uma pausa para descansar e degustar a deliciosa porção de tilápia do Lago Azul.
Hora de voltar a pescaria e o Edson não precisou de mais que 15 minutos. Novamente o minhocoçu perto da margem foi atacado por uma Pirarara, que fez ele dar a volta no lago, passando entre outros pescadores.

No pesqueiro Lago Azul as Piras são muito fortes e as vezes dão esse tipo de trabalho mesmo.

Outro belo exemplar garantido pelo nosso amigo.

Após mais uma hora sem ações, fui recompensado pela insistência na pescaria com cevadeira. Um Tambacu de 17kg foi o responsável pela melhor briga de redondos do dia.

Como estava chegando o final da tarde, tive a excelente idéia de comprar guelra, que é vendida no próprio pesqueiro.
Enquanto a guelra descongelava no sol, deu tempo da salsicha me proporcionar outra briga, dessa vez com minha primeira Pincachara do dia.

Era o momento perfeito para a guelra, coloquei-a no anzol e mandei no meu cantinho favorito do pesqueiro, a 2 metros da margem.
Não demorou mais que dez minutos e lá veio a primeira abocanhada. Pela briga não havia dúvidas, a maior Pirarara do dia estava por vir. O belíssimo peixe se entregou e pesou pouco mais de 17 kg.

Em time que está ganhando não se mexe, então repeti a tática e dessa vez demorou apenas cinco minutos para eu ver a fricção do molinete cantando alto.
Fui enganado por uma Pincachara muito forte, grata surpresa.

Exemplar de 12kg e força impressionante.

A coisa estava boa demais no final da tarde. Cheguei a fisgar mais duas Pirararas muito fortes usando o mesmo esquema, guelra na água e vara embodocada. Infelizmente uma delas estourou a linha 0,35mm, enquanto a outra apenas escapou.
O Edson pegou mais uma bonita Pincachara quando o sol já estava se pondo, o que resultou numa foto de rara beleza.

Eu já tinha guardado minhas varas, mas o Edson tentou a guelra no mesmo cantinho e não deu outra. Como já estava escuro não percebemos a hora que o peixe mordeu, mas ao olhar pra vara achei que estava envergada, belo palpite.
A última Pirarara do dia veio pra fechar uma excelente pescaria, que comprovou a qualidade do pesqueiro Lago Azul e que os gigantes estão de volta.

Bela Pirarara de 16 kg pro Edson bater seu novo recorde.

E assim finalizamos o dia perfeito e voltamos pra Campinas com muitos peixes fisgados e devolvidos ao lago esportivo de um dos melhores pesqueiros da região. Com exceção as Pincacharas, não pegamos nenhum exemplar abaixo de 15 kg.
Gostaria de agradecer aos proprietários Marcos e Carlos pela boa recepção como sempre. Conversando com eles descobri uma excelente notícia, o pesqueiro Lago Azul deve receber ainda mais gigantes para a temporada de verão.
Abraços a todos e VAMOS PESCAR!!!